Rebeldes brincam, na véspera do Dia do Amigo, com a intimidade de viverem sempre juntos:

Na estrada, eles já viram onça-pintada, sentiram o chulé uns dos outros, acharam que iriam morrer em acidentes, cantaram juntos, viraram noites e até ficaram sabendo daquela dor de barriga que bate antes do show. Nesse nível de intimidade é a relação dos seis rebeldes, que gravam a novela da Record o dia todo de segunda a quinta-feira, no Rio, e viajam em turnê pelo Brasil de sexta a domingo — de avião e no ônibus da banda. Na véspera do Dia do Amigo, eles abrem o jogo e se divertem com a proximidade.

— A amizade vem dessa convivência, por estarmos 24 horas focados no trabalho e só termos um ao outro. É uma relação de irmão — conta Lua Blanco, a Roberta.

Tão grudados, eles formaram casais — atualmente, Sophia Abrahão e Micael Borges são namorados — e não escapam de atritos.

— Rola discussão, mas é muito pouco. Quando acontece, em uma tarde, todo mundo chora pedindo desculpas — diz Chay Suede, o Tomás, que brinca com a intimidade:

— O momento mais íntimo foi quando o Mica (Micael Borges) pediu para ficar comigo, para dar uns beijinhos... mentira! Mas somos próximos mesmo: se um fala que está com dor de barriga, o outro oferece o papel.

O comilão, o bagunceiro...
Como em qualquer grupo, tem o mais faminto, quem está sempre elétrico, quem é o mais quietinho e por aí vai. Mel Fronckowiak, a Carla, resume.

— Mica é o que sempre come a última fatia de pizza. Chay é o mais bagunceiro — entrega ela, que sonha com uma "noite das meninas":

— Se desse tempo, adoraria reunir as garotas em casa e pôr o DVD de uma diva.
Sophia Abrahão, a Alice, conta que o que eles mais fazem no ônibus — depois de dormir, é claro — é ouvir música:

— Apresentamos coisas um ao outro. Tem uma canção que nós amamos: "Lollipop", do cantor libanês Mika. É a nossa música.

E não é só o som que eles dividem...
— Quando o desodorante de um vence, a gente manda tomar banho: "Vai lá, você está sujo. Ih, tá com chulé!" Isso é o cúmulo da intimidade — brinca Micael, o Pedro.

Por: Eyron Oliveira